sábado, 9 de fevereiro de 2013

Governo da Bahia lança plano Viver sem Drogas

O Governo do Estado da Bahia, lança o plano Viver sem Drogas, onde serão investidos R$42 milhões no combate as drogas. O governo pretende investir grande parte desta verba no Caps com tratamento via medicação.
A grande questão é se medicamentos podem realmente libertas este jovens das drogas.

Veja  a reportagem do Bahia Noticias baixo:



Governo da Bahia lança plano Viver sem Drogas
Lançamento do Viver sem Drogas

O governo do Estado da Bahia lançou na manhã desta quarta-feira (11), no Centro de Convenções da Bahia, o plano Viver sem Drogas, por meio do qual será orientada a política pública de prevenção ao uso do crack e outros entorpecentes. No total, serão investidos R$ 42 milhões no plano, que faz parte do programa Pacto pela Vida. A prioridade do Viver sem Drogas será a criação de uma rede de atendimento que atue de maneira sistematizada para acolher, tratar e reinserir os usuários na sociedade. Segundo o governador Jaques Wagner, o plano será dividido em quatro eixos, entre eles a ampliação e preparação da rede própria do Sistema Único de Saúde (SUS) para prevenir o abuso de drogas. A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) atuará em parceria com os municípios por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Desenvolvido sob a coordenação da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), o novo plano é resultado de estudos da Câmara Intersetorial de Enfrentamento às Drogas do programa Pacto pela Vida e teve a parceria de Secretarias do Estado e órgãos do poder público. A Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (Suprad) será a responsável pela coordenação do Viver sem Drogas.



fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/109197-governo-da-bahia-lanca-plano-viver-sem-drogas.html

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Efeitos do crack no organismo

Os efeitos do crack no organismo:
Neurotransmissores - O crack inibe a recaptura de neurotransmissores pelos receptores pré-sinápticos. Dopamina, noradrenalina e serotonina - que são responsáveis pelo pensamento, planejamento, controle de impulsos, sensações de prazer e poder - ficam acumuladas

Doenças neurológicas - usar crack pode resultar em uma variedade de manifestações neurológicas, incluindo: acidente vascular cerebral (AVC), dor de cabeça, tonturas, inflamações dos vasos cerebrais, atrofia cerebral e convulsões.

Dependência - O uso excessivo da droga leva á saturação dos receptores pós-sinápticos. Com isso, é necessário aumentar as doses da droga para obter os mesmos efeitos, o que levao usuário ao uso compulsivo

Vias Aéreas - A alta temperatura da fumaça do crack pode causar queimaduras nos tecidos da laringe, traqueia e brônquios, que sofrem os efeitos das substâncias tóxicas presentes na droga, como resíduos de gasolina e solventes.

Circulação - Provoca o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, podendo ocorrer isquemias e infartos agudos do coração. Há risco de arritmias cardíacas e problemas no músculo cardíaco.

Pulmões - É o principal órgão exposto ao vício do crack. Os sintomas mais comuns são: tosse, dor no peito com ou sem falta de ar, escarro com presença de sangue e piora de asma. OBS.: Pessoas com tuberculose que usam crack por vezes convivem em ambientes fechados e dividem os instrumentos de consumo. Essa prática favorece a disseminação da doença.

Aparelho Digestivo - O uso do crack prejudica a digestão e provoca sintomas como náusea, perda do apetite, flatulência, dor abdominal e diarreia.


Assista ao vídeo:


ONU relata aumento no consumo de drogas no Brasil


Um relatório divulgado nesta terça-feira pela Agência da ONU para Drogas e Crime (UNODC) traz más notícias para o Brasil: ao contrário das tendências de estabilização mundial, o consumo de cocaína e o de maconha aumentaram em 2006 no país.
No Brasil, o uso de cocaína aumentou de 0,4% em 2001 para 0,7% da população entre 15 e 64 anos em 2005 --correspondente a 860 mil pessoas--, segundo o documento da ONU.
Na América do Sul, sete países registraram aumento no uso de maconha em 2005, e só um registrou queda no consumo. Em outros nove, a situação foi descrita como "estável". O aumento mais importante foi no Brasil, onde o consumo cresceu de 1% em 2001 para 2,6% da população entre 15 e 64 anos em 2005.
O relatório aponta também para o crescimento do tráfico de cocaína na região Sudeste, além do aumento da exploração do Brasil por grupos do crime organizado internacional.
Em todo o mundo, de acordo com o UNODC, cerca de 200 milhões de pessoas --ou 4,8% da população mundial entre 15 e 64 anos-- usam drogas ilícitas. A cocaína é usada por 14,3 milhões de pessoas, o que corresponde a 0,3% da população nessa faixa etária.
Segundo o texto, cerca de 200 milhões de pessoas usam drogas ilícitas em todo o mundo, mais da metade destas as consome ao menos uma vez por mês. Aproximadamente 25 milhões de pessoas são dependentes químicos.
"Houve aumento no uso de cocaína na Europa, América do Sul, África e Ásia, e diminuição na América do Norte. Na América do Sul, o número aumentou de menos de 2 milhões para 2,25 milhões", segundo o texto.
A ONU afirma que o crescimento do uso da droga no Brasil foi o principal fator para a elevação da taxa de consumo na América do Sul.
Estabilização
O número, porém, pode não ser tão dramático: o relatório alerta que parte do crescimento pode ser devido a um ajuste nas estimativas para deixar os números mais realistas. Se não fossem feitos os ajustes, diz o texto, o crescimento registrado poderia ter sido menor.
Além disso, o relatório afirma que a produção mundial da droga está caindo: entre 2000 e 2006, "a área global de plantio da folha de coca diminuiu 29% e está em 159 mil hectares", diz o relatório, que cita como motivo principal da queda a área de plantio na Colômbia.
No mundo, o relatório encontrou estabilização no uso de cocaína, heroína, cannabis (maconha e haxixe) e anfetaminas. A cocaína, a maconha e as anfetaminas tiveram aumento no consumo na América do Sul e na Europa, e queda na América do Norte.
Um dos fatores que podem contribuir para o aumento do uso de cocaína no Brasil, segundo a UNODC, é a importância do país nas rotas de tráfico da droga vinda da Colômbia, Bolívia e Peru com destino à Europa. As regiões mais afetadas pelo consumo de cocaína são o Sudeste e o Sul, e o Nordeste e o Norte têm o menor uso, segundo o relatório.
Maconha
Mas a cocaína não é a única droga que registrou aumento no consumo entre os brasileiros: a maconha, droga mais consumida no mundo, também cresceu. Apesar de o uso da maconha ter crescido em sete países da América do Sul, o aumento mais importante foi no Brasil.
Para a UNODC, este crescimento "provavelmente reflete a facilidade de se obter maconha vinda do Paraguai". O relatório destaca que o Brasil não tem produção própria suficiente para suprir a demanda pela maconha, o que explica os grandes volumes trazidos do Paraguai.
A ONU estima que 158,8 milhões de pessoas, ou 3,8% da população entre 15 e 64 anos, consuma drogas feitas com cannabis (maconha e haxixe) no mundo. Na América do Sul, há 6,7 milhões de usuários --número bem menor do que na América do Norte, com quase 31 milhões de consumidores.
As drogas de cannabis são produzidas em pelo menos 82 países, e há registros de tráfico de em pelo menos 146 países --praticamente todos os países do mundo, de acordo com a ONU. Tem havido também aumento na plantação em lugares fechados --como dentro de casa em galpões ou estufas.
Heroína
De acordo com o relatório, o Brasil é também o maior mercado de derivados de ópio (como a heroína) na América do Sul. Há cerca de 600 mil pessoas que consomem a droga no país.
Os dados são provenientes de uma pesquisa domiciliar realizada em 2005 por uma parceria Cebrid/Senad.
Em todo o mundo, há cerca de 15,6 milhões de usuários, principalmente na Ásia. Destes, 11,1 milhões são usuários de heroína.
Este tipo de droga, afirma o relatório, é responsável por 60% da demanda por tratamento de saúde na Ásia e na Europa --o que dá idéia de seu potencial destruidor.
Novas rotas
O relatório da ONU também faz um alerta: o tráfico de cocaína que passa pela África para atingir o mercado europeu está cada vez mais evidente.
De acordo com a UNODC, a cocaína é levada para países ao longo do golfo da Guiné, de onde é levada por "mulas" a diversos países da Europa. Há uma rota importante que passa pela África e sai da América do Sul --especialmente do Brasil, do Peru e da Venezuela.
Autoridades da Guiné citadas no relatório estimam que 60% da cocaína que passa pelo país sai do Brasil.
Para o diretor executivo do UNODC, Antonio Maria Costa, é preciso mudar a forma que o mundo lida com o tráfico de drogas. "Esta é uma responsabilidade compartilhada nacional e internacionalmente --entre países que produzem e consumem, entre países vizinhos e entre todos os setores da sociedade".
Prevenção
Já o representante regional do UNODC para o Brasil e Cone Sul, Giovanni Quaglia, afirma que as drogas têm que ser tratadas como questão de saúde pública.
"É preciso trabalhar mais na prevenção e oferecer serviços a quem busca tratamento contra a dependência. E funciona. A Suécia, por exemplo, gasta 30% a mais em prevenção e tem 30% menos usuários de drogas que a média européia", disse Quaglia em um comunicado da agência.
Mais informações sobre o relatório mundial sobre drogas da UNODC de 2007 podem ser encontradas no site da agência.

Você sabe o que é Internação Compulsiva ou Involuntária?


Internamento compulsivo ou internação compulsória é a prática de utilizar meios ou formas legais como parte de uma lei de saúde mental para internar uma pessoa em um hospital mental, asilo psiquiátrico, casas terapêuticas para dependentes químicos ou enfermaria contra a sua vontade ou sob os seus protestos.
Muitos, mas nem todos os países, têm leis que regem a internação de saúde mental compulsória. Alguns, como os Estados Unidos da América, exigem uma audiência se o indivíduo é hospitalizado mais que brevemente. Na maioria dos países, os agentes policiais, bem como o profissional designado de saúde mental pode certificar a breve internação de um indivíduo para avaliação psiquiátrica. Se o indivíduo é avaliado como necessitando de mais internação, uma decisão judicial deve ser obtida.
Médicos, psicólogos e/ou psiquiatras apresentam relatórios escritos ao tribunal e, em alguns casos, depõem os parentes perante o juiz. A pessoa que está internada involuntariamente, na maioria das vezes, nos Estados Unidos, tem acesso a um advogado. Existe um compromisso de um limite de tempo, que exige reavaliação em intervalos fixos.
Também é possível a um paciente contestar a internação através de habeas corpus. Um caso famoso ocorreu nos Estados Unidos, numa decisão do Supremo Tribunal em 1975, chamado O'Connor X Donaldson, quando um paciente do Florida State Hospital, Kenneth Donaldson, processou o pessoal do hospital por confiná-lo por quinze anos contra a sua vontade. A decisão significou que é inconstitucional obrigar tratamento para uma pessoa que não seja um perigo para si próprio ou para outras pessoas e é capaz de em um mínimo grau sobreviver por si mesmo.